Em
todo lugar tinha preconceito: em cada condução e em cada passeio. A passagem
custa 1,50 dólares, mas o idoso pagava 60 centavos, ou seja, preconceito para
velho acima de 60 anos. Em Lós Angeles todos pagam 25 centavos no ônibus BART
(que circula na cidade).
Em
Seattle quando o ônibus circula na cidade cobrava, mas quando a pessoa subia e
descia no centro não. Quando fui visitar Coit Tower para todos era 6 dólares, e
eu paguei 3. Para uma viagem de San Francisco até a Ilha de Alcatraz custava 35
dólares, e o idoso pagava 24 dólares.
Ontem
fui ao Golden-Gate (Portão dourado) mas a ponte inteirinha era pintada de vermelho,
que contradição. O cumprimento dela era 2,5km, e quem quisesse caminhar nela tinha
que andar 5 km, e tinha até carrinhos da prefeitura para pegar idosos cansados.
Para ir e voltar demorava 1h30min, e a cada 100 metros da ponte estava escrito
“Não pode cometer suicídio, é pecado.” Tinha até telefone para quem queria se
suicidar. Tinha mais alertas para suicidas do que para pedestres, e quase 100%
das pessoas eram estrangeiras. Acho que os americanos iam lá para pular. A
passagem em cima da ponte era gostosa, mas os carros andavam a mais de 100 km
por hora na pista ao lado.
Do
aeroporto peguei o metro, que custava 5 dolares e ia para o centro da cidade.
Desci na Powell street e andei durante cinco minutos até chegar ao USA Hostels,
que ficava na Poststreet, 771.
No
hostel paguei 25 dólares por dia. Tinha cozinha para fazer comida o dia inteiro
(exceto das 10,30h até 12h para a limpeza). Podia fazer a comida que quisesse
pois tinha todas as louças e panelas, além dos temperos de todos os tipos. Tinha
leite em pó, água quente, café americano, açúcar mascavo, geleia, granolas,
leite e panquecas para o café da manhã até as 10,30h. Também tinha uma mini
sala de cinema que funcionava das 7 horas até 1 hora da madrugada, e os filmes eram
gratuitos. Assisti o filme “Quem quer
ser milionário” (Slumdog milionaire). Tinha 50 assentos, mas todos os dias tinha
apenas 3 ou 4 pessoas assistindo.
Tinha
biblioteca com livros de turismo, xampu, sabonete, e wi-fi... tudo sem custo.
Quase todos as noites tinha jantar para quem quisesse por 5 dólares, e para
quem não quisesse, tinha notebook e computadores que podiam ser alugados por 5 dólares
por hora.
O que
vi sobre São Francisco:
- No filme “Se meu fusca falasse”, o fusca aparece andando pelas ruas da Lombard Street.
- No filme “Forest Gump” (O contador de histórias), o banco que ele senta para contar as histórias fica na Fischermans Warf.
- Na Ilha de Alcatraz tem uma prisão onde tem passeios.
- O famoso Bonde de São Francisco que aparece em vários filmes e no seriado “Três é demais” é o símbolo da cidade. O bonde custa 5 dólares e o ônibus 1,50 dólares.
- Aqui tem a maior Chinatown da América do Norte. Há um bairro inteiro de lojas chinesas.
- Há o maior comércio de marinheiros,chamado de Fishermans Warf.Tem todo o tipo de peixe e lagosta para comer.
Union Square: são dois blocos de
prédios que tem muitas lojas. Esse local também é chamado de down town. Fica
perto da Bay bridge, uma ponte que liga S. Francisco à Ilha do Tesouro, e
também do Hostel Colt Tower, a torre mais alta de S. Francisco. De lá dá para
ver a cidade toda. As pessoas aqui estavam sentindo a crise. As vendas dos
comércios caíram, muitas lojas fechadas, muitos americanos desempregados, e só
os turistas faziam compras.
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